Historia
Tatuapé, segundo o vocabulário tupi-guarani, significa "caminho do tatu". Em 1560 Brás Cubas (fundador de Santos), acompanhado de Luiz Martins e de grande criadagem, resolve subir ao planalto em busca de ouro na sua sesmaria. Após passar pela Serra do mar deram com um riacho, o Ribeirão Tatu-apé, e seguindo seu curso até a foz defrontaram-se com um rio que chamavam de Rio Grande (o Tietê). Naquele ponto acamparam e ali montaram: um rancho, uma ermida devotada a Santo Antonio, um curral e diversas casas. Desenvolveram criações de gado e porcos e algumas culturas, entre elas cana e uvas para fabricação de vinho. Brás Cubas acabou indo para o Rio de Janeiro combater os franceses invasores. As terras foram para Rodrigo Álvares, e em seguida para seu filho. Em 1655 elas são compradas pelo padre licenciado Mateus Nunes de Siqueira. O padre, rico, com muitos criados e índios escravos, desenvolveu intenso trabalho agrícola. Novamente foi vendida a terra e o local cresceu lentamente. Em 1765 a região tinha 34 homens e 34 mulheres. Em 1796, além da Freguesia da Sé, o município é desmembrado em outras duas partes: a Freguesia de Nossa Senhora da Penha e Freguesia de Nossa Senhora do Ó. O Tatuapé passa então a pertencer à Freguesia da Penha. Em 1818 as terras ficam nas mãos da Freguesia do Senhor Bom Jesus de Matosinho do Braz, continuam crescendo lentamente até a vindas dos imigrantes em 1870. Até 1930 o bairro era apenas um amontoado de casas. Em 1934 passa a se chamar Distrito da Paz e assim vai lentamente tomando sua forma.
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